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Our Great Adventure
Segunda feira era o dia deixar Hokitika, mas não sem antes carregar
os nossos aparelhos na biblioteca. Além disso, ainda era domingo em
Portugal, era uma boa oportunidade para falarmos no skype com a família.
E assim foi, o dia convidava a vir cá para fora e assim também não
fazíamos barulho. Deixamos tudo em cima da mesa a carregar e viemos cá
para fora ligar para casa. A conversa prolongou-se por mais de uma hora,
estava quase na altura de voltarmos a casa após os dois anos..andavam
por ali uns miúdos barulhentos a entrar e a sair da biblioteca mas nem
ligamos. Quando perto do meio dia desligamos e fomos buscar as coisas,
percebemos que faltava o meu iPhone. Estava o cabo ligado à tomada mas
telefone nada...Fui à recepcionista que me disse não ter
câmaras. Ficaram muito admirados por alguém ter roubado o que quer que
fosse. As pessoas na biblioteca estavam chocadissimas. Um daqueles putos
olhava fixamente para mim e eu desconfiei. Dei a volta à mesa dele mas
nada vi. ainda sem saber bem o que fazer vi esse mesmo puto a correr rua
abaixo e ainda brinquei com a situação,"queres ver que foi mesmo ele?"A
senhora da biblioteca aconselhou-nos a ir à polícia que era no edifício
ao lado. Rimo-nos pois sabemos como funciona a polícia por cá.À
saída vimos alguns dos miúdos. E atiramos o barro à parede. Contamos o
que aconteceu e dissemos que íamos à polícia. Perguntamos se sabiam ou
tinham visto algo.O que tinha o ar de mais rufia, disse logo
que o "fatty" lhe tinha mostrado um iPhone novo. O fatty era o puto que
eu tinha visto a sair da biblioteca a correr.O puto não só me disse que disse que andavam na mesma escola, como sabia o nome dele: Thomas....já não lembro do apelido!Fui à biblioteca contei o sucedido às senhoras e elas ficaram muito surpreendidas pois até conheciam o miúdo.Fui
então ao edifício da polícia que ficava mm ali ao lado e expliquei-lhes
a situação. Chamaram o agente entendido nestes assuntos, e que já
conhecia os miúdos. A terriola era pequena e estes deviam ser os casos
mais graves lol. O agente tomou nota de tudo, disse-lhe que não queria
apresentar queixa, apenas queria o meu telemovel de volta. Ele anuiu e
disse para irmos tomar um café e voltarmos dali a uma horita.Saímos
da esquadra e já o polícia tinha ido atrás dos mânfios bufos. Fomos uma
última vez até à praia e fizemos o nosso almoço no fogãozinho.Logo
após o almoço fomos à polícia. O agente sorriu e disse q tudo tinha
corrido bem e entregou-me o telemovel. Faltava a capa turquesa com
borboletas. O puto deitou-a fora com certeza. Antes de bazar, perguntei
ao agente q idade tinha o miúdo. Pelos vistos tinha 13 anos e era a
primeira vez q fazia algo do género. Quis ainda saber se tinha devolvido
o aparelho de bom grado. Riu-se e disse que negou sempre tudo até o
trazer para os calabouços onde o deixou fechado na cela até ele
confessar. Raio do miúdo, e eu até tinha tido um pouco de pena dele. Bem,
aparte da capa das borboletas até tinha tudo acabado em bem. Seguimos
viagem em direcção à última paragem antes de voltarmos a Chch. Arthur's Pass era a passagem de montanha mais a norte que cruzava o este e o
oeste. Pelo caminho fizemos um dos maiores viadutos rodoviários em
subida íngreme. Quando paramos no topo ficamos admirar a obra de arte.
Entretanto apareceu junto a nós um Kea, a única espécie de papagaio de
montanha que existe. Muito amistoso, deixou-se fotografar por nós qual
estrela de cinema. Chegamos e a vila não tinha nada a não ser dois cafés
e a estação de comboio. Paramos no café uma horinha a beber um hot
chocolate e um moka bem quentinho. O jantar foi feito no abrigo dos
viajantes. Tinha óptimas condições e deu para lavar a louça, mm com
água fria. Praticamente queimei as mãos com a água fria, tive dores até.
Lá fora juntava-se alguma neve no chão. Ia ser talvez a noite mais fria
e mais difícil dos últimos três meses.Dormimos junto à
estação de comboio pois havia WC aberto toda a noite. E sim foi a noite
mais difícil. Andavam por ali alguns keas a fazer ruído mas nada que nos
incomodasse muito. O frio foi o nosso maior inimigo, foi preciso ligar o
carro meia dúzia de vezes para nos aquecermos. Os sacos cama não
chegavam para nos aquecer.
os nossos aparelhos na biblioteca. Além disso, ainda era domingo em
Portugal, era uma boa oportunidade para falarmos no skype com a família.
E assim foi, o dia convidava a vir cá para fora e assim também não
fazíamos barulho. Deixamos tudo em cima da mesa a carregar e viemos cá
para fora ligar para casa. A conversa prolongou-se por mais de uma hora,
estava quase na altura de voltarmos a casa após os dois anos..andavam
por ali uns miúdos barulhentos a entrar e a sair da biblioteca mas nem
ligamos. Quando perto do meio dia desligamos e fomos buscar as coisas,
percebemos que faltava o meu iPhone. Estava o cabo ligado à tomada mas
telefone nada...Fui à recepcionista que me disse não ter
câmaras. Ficaram muito admirados por alguém ter roubado o que quer que
fosse. As pessoas na biblioteca estavam chocadissimas. Um daqueles putos
olhava fixamente para mim e eu desconfiei. Dei a volta à mesa dele mas
nada vi. ainda sem saber bem o que fazer vi esse mesmo puto a correr rua
abaixo e ainda brinquei com a situação,"queres ver que foi mesmo ele?"A
senhora da biblioteca aconselhou-nos a ir à polícia que era no edifício
ao lado. Rimo-nos pois sabemos como funciona a polícia por cá.À
saída vimos alguns dos miúdos. E atiramos o barro à parede. Contamos o
que aconteceu e dissemos que íamos à polícia. Perguntamos se sabiam ou
tinham visto algo.O que tinha o ar de mais rufia, disse logo
que o "fatty" lhe tinha mostrado um iPhone novo. O fatty era o puto que
eu tinha visto a sair da biblioteca a correr.O puto não só me disse que disse que andavam na mesma escola, como sabia o nome dele: Thomas....já não lembro do apelido!Fui à biblioteca contei o sucedido às senhoras e elas ficaram muito surpreendidas pois até conheciam o miúdo.Fui
então ao edifício da polícia que ficava mm ali ao lado e expliquei-lhes
a situação. Chamaram o agente entendido nestes assuntos, e que já
conhecia os miúdos. A terriola era pequena e estes deviam ser os casos
mais graves lol. O agente tomou nota de tudo, disse-lhe que não queria
apresentar queixa, apenas queria o meu telemovel de volta. Ele anuiu e
disse para irmos tomar um café e voltarmos dali a uma horita.Saímos
da esquadra e já o polícia tinha ido atrás dos mânfios bufos. Fomos uma
última vez até à praia e fizemos o nosso almoço no fogãozinho.Logo
após o almoço fomos à polícia. O agente sorriu e disse q tudo tinha
corrido bem e entregou-me o telemovel. Faltava a capa turquesa com
borboletas. O puto deitou-a fora com certeza. Antes de bazar, perguntei
ao agente q idade tinha o miúdo. Pelos vistos tinha 13 anos e era a
primeira vez q fazia algo do género. Quis ainda saber se tinha devolvido
o aparelho de bom grado. Riu-se e disse que negou sempre tudo até o
trazer para os calabouços onde o deixou fechado na cela até ele
confessar. Raio do miúdo, e eu até tinha tido um pouco de pena dele. Bem,
aparte da capa das borboletas até tinha tudo acabado em bem. Seguimos
viagem em direcção à última paragem antes de voltarmos a Chch. Arthur's Pass era a passagem de montanha mais a norte que cruzava o este e o
oeste. Pelo caminho fizemos um dos maiores viadutos rodoviários em
subida íngreme. Quando paramos no topo ficamos admirar a obra de arte.
Entretanto apareceu junto a nós um Kea, a única espécie de papagaio de
montanha que existe. Muito amistoso, deixou-se fotografar por nós qual
estrela de cinema. Chegamos e a vila não tinha nada a não ser dois cafés
e a estação de comboio. Paramos no café uma horinha a beber um hot
chocolate e um moka bem quentinho. O jantar foi feito no abrigo dos
viajantes. Tinha óptimas condições e deu para lavar a louça, mm com
água fria. Praticamente queimei as mãos com a água fria, tive dores até.
Lá fora juntava-se alguma neve no chão. Ia ser talvez a noite mais fria
e mais difícil dos últimos três meses.Dormimos junto à
estação de comboio pois havia WC aberto toda a noite. E sim foi a noite
mais difícil. Andavam por ali alguns keas a fazer ruído mas nada que nos
incomodasse muito. O frio foi o nosso maior inimigo, foi preciso ligar o
carro meia dúzia de vezes para nos aquecermos. Os sacos cama não
chegavam para nos aquecer.
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