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Our Great Adventure
Não arranjar um bilhete directo ao nosso destino tem dessas coisas. Torci o nariz quando me disseram que teria de ir desde Phi Phi até Hat Yai e de lá comprar bilhetes para Penang, uma vez que os transportes thai estavam a ser recusados na entrada da fronteira Malásia. Mas claro, segundo eles é tudo muito fácil, aliás, é só estalar os dedos! Após 1h30 de barco, atracamos em Krabi. Uma mini van esperava-nos para nos levar a Hat Yai, mas não sem antes comermos o primeiro pão a sério em muitos meses. A carrinha ia completamente cheia de tailandeses, com excepção de um casal branco. Nem espaço havia para as malas. Mal começamos a viagem de quase cinco horas, percebemos que o condutor era doido. A velocidade era sempre excessiva e tememos um acidente. Quando paramos em Trang, o Ricardo ainda tentou pedir para ele ir mais devagar e dizia: slow, please! Ao que o motorista respondia: no, no, quick!! Foi com o coração nas mãos que chegamos ao destino, não numa agência de viagens, mas no meio da cidade, esta já com influências muçulmanas devido à proximidade da Malásia. Voltei a sentir-me um alien, mas pelo menos ninguém pediu fotografias:) O outro casal branco também seguia em direcção a Penang, pelo que se juntou a nós. O Woody da Escócia e a T. Taylor da África do Sul. Um tuk tuk deu-nos boleia por 20 bahts cada até ao terminal de autocarros (pensávamos nós). Logo vimos que era bom de mais para ser verdade! Afinal levou-nos à agência de viagens de um amigo que nos queria cobrar 800 bahts cada para nos levar a Butterworth numa mini van. Comboios só mesmo no dia seguinte de manhã. Uma outra agência, cobrava 600 bahts a cada. Acabamos numa grande agência de chineses que nos informaram que ninguém iria passar na fronteira e que por isso deveríamos ir de comboio. Foram tão simpáticos que até nos ofereceram chá chinês. Ainda quisemos arriscar em ir no bus dos 600 bahts, mas a loja já tinha fechado. Quis assim o destino que ficássemos a dormir na cidade para apanhar o comboio de manhã. Os quatro fomos em busca de um sítio para passar a noite, e depois de um bom banho, esfomeados que estávamos fomos em busca de alimento. Acabamos num grande restaurante chinês, que encheu rapidamente, pois havia música ao vivo e ambiente para dançar:) Boa comida acompanhada de uma Heineken de litro, foi o mote para darmos uma volta pelas ruas circundantes. Damos de caras com um elefante! Sim, um elefante! Como sempre, os donos aproveitam para fazer dinheiro com o pobre do animal, qual animal de circo! Puxavam-lhe as orelhas para os obrigar a fazer algo e o bicho tinha a marca das correntes na pata! Custa um pouco a ver esta falta de civilização. Os mercados de rua tinham imensa comida, alguma esquisita como sempre! Comemos um mango sticky rice que nos soube super bem:)
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