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Our Great Adventure
Após uma noite mal dormida no aeroporto de KL, chegamos bem cedinho a Chiang Mai. Objectivo cumprido: 30 anos, trinta países! Apanhamos logo um red taxi que nos levou ao centro. Gostamos logo do que vimos. Sentamo-nos para um bom pequeno almoço e a primeira pessoa que fala connosco (e está sentada na mesa ao lado) é portuguesa! O Miguel tem um sotaque de Cascais fortemente vincado é segundo nos conta já viaja desde os oito anos, e já hà muito que não vive em Portugal. Enquanto fala, ignora um pouco o que eu digo e não olha nunca nos olhos, parece estar em transe. Fala bem mas um pouco com a mania de que já é um ansião e que já viu tudo o que há para ver. Vai no dia seguinte para o Laos. Chego à conclusão de que já deve andar ganzado há um par de dias. Despedimo-nos e seguimos para o Sunshine Bar, onde esperamos pela nossa host Leoni. Pelo caminho, ponho uma pilha nova no meu relógio e o Ricardo aproveita para aparar o cabelo. Chiang Mai consegue surpreender-nos pela positiva. Tudo calmo (o Songkran tinha terminado há dois dias), relativamente limpo, hostels bem engraçados e bastantes turistas. Em todas as ruas principais há templos budistas lindos. A Leoni chega uma hora atrasada, pede desculpa pois ainda está a recuperar do Songkran. A Jojo de Singapura junta-se a nós e mais tarde chegam o Patrick e o Santi, um casal gay das Filipinas. Vamos todos comer um fried rice, que está picante como o inferno. Se isto é a comida tailandesa vai ser difícil habituarmos-nos mais uma vez. Alugamos uma mota e juntamente com os filipinos seguimos monte acima para ver o Doi Suthep. Pelo caminho vemos dezenas de monges budistas vestidos de laranja a subir a estrada a pique. Provavelmente vão rezar no templo. Começa a chover intensamente quando estamos perto do topo. Compro uns morangos e perguntam-me se quero açúcar neles ou chili! Que pergunta! O templo é lindo mas é preciso subir quase 300 degraus para o ver. Por indicação da Leoni, viramos em direcção ao WC em vez de pagar bilhete e pudemos entrar no templo pelas traseiras sem pagar:) Tiramos os sapatos para entrar e encontro a cúpula mais dourada que já alguma vez vi. Levo uma saia comprida e tento sempre ter a cabeça mais baixa que o Buda. Tentamos a nossa sorte nos pauzinhos, a mim saiu-me o número 27 e ao Ricardo saiu o número 11. De volta à cidade, jantamos umas belas pizzas num restaurante italiano e de seguida fomos assistir a um combate de muay tai, uma variante local de boxe. Todo o sítio tinha ar de ilegal, prostitutas e ladyboys nos bares à espera de clientes, dealers a acenar com notas para apostar no lutador vencedor....no centro está um ringue fechado. Imensos brancos estão sentados à espera dos combates. O primeiro, composto por 2 crianças que não deviam ter mais se doze anos, foi difícil de ver:( senti-me mal por estar ali a apoiar uma barbaridade daquelas. Os combates só deveriam ser para adultos. Um dos miúdos saiu a coxear e bastaste maltratado. Com os adultos já foi mais fácil de ver. Iniciavam o combate com as saudações thai, uma dança de aquecimento/agradecimento. Todos os combates terminaram por knockout e os vencidos saíram sempre com mazelas. O caminho para a casa da Leoni não foi fácil de fazer, quanto mais de decorar. Ela vivia a mais de meia hora de mota do centro. A casa até era fixe, e nós de tão cansados aterramos imediatamente!
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